sexta-feira, 1 de abril de 2016

Continuamos a experimentar



As experiências continuam

                Na sala de aula fizemos mais  experiências com questões problemas diferentes. A primeira questão era: Porque não vemos no escuro? A segunda era: Como propaga a luz? A terceira era: A luz atravessa da mesma maneira, diferentes materiais?
                Na primeira experiência nós espreitámos  para dentro de caixas.  Na primeira caixa não vimos nada mas tinha lá dentro  uma afia; na segunda vimos uma afia e na terceira vimos uma lanterna acesa. E  ficou a questão: porque não vimos a afia na primeira caixa e na segunda vimos ? Porque na segunda tinha uma lanterna acesa. Concluímos que só vemos objetos luminosos ou iluminados.
Na segunda experiência olhámos através  de tubos flexíveis. Nós púnhamos a lanterna ligada num extremo e o colega espreitava pelo outro . Com o tubo em forma curva não vimos a luz, com um nó também não… só conseguimos ver a luz quando o tubo estava em linha reta. Concluímos que a luz se desloca em linha reta.
Na terceira experiência tentámos ver um objeto através de diferentes materiais, papel, espelho, placas de plástico de diferentes cores… concluímos que há materiais que se deixam atravessar completamente pela luz e deixam ver os objetos de forma nítida, do outro lado, outros deixam ver mas de forma pouco nítida e outros não deixam ver. Aprendemos que há materiais transparentes, translúcidos e opacos.
         
         Rúben








Estas experiências foram realizadas em aula de supervisão, com o professor Luís Guedes



Quando os alunos fazem experiências para os colegas


A Adriana andava há uns dias a dizer-me: "Professora eu quero fazer uma experiência para a turma. Já fiz em casa com o meu pai."
Perguntei-lhe sobre o que era a experiência, qual era a questão problema. Ela explicou-me.
Então disse-lhe que sim, mas que tinha de  construir uma carta de planificação e que eu a ajudaria.
Assim se fez. 
A questão problema era : " Como encher um balão sem soprar para dentro dele?"
 Na tarde do dia  do desfile de Carnaval a Adriana equipou-se e lá foi ela para a frente da turma.






Os colegas aplaudiram.
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É muito gratificante verificar que o hábito de realizarmos experiências, devidamente planeadas, e com a intenção de desenvolver a capacidade de pensar e explicitar o pensamento sem "medo" de errar, é realmente eficaz. Também se faz  entender que as conclusões que tiramos, em muitas experiências, só são válidas para aquela situação, com aqueles materiais, naquelas condições,  que não se pode generalizar.  Os meus alunos dizem o que pensam, fazem as previsões e já não ficam aborrecidos quando a verificação não vai ao encontro das suas previsões e ideias iniciais. Muitos deles já envolvem a família. Vale a pena!


 


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